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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Amada rádio, até já!
A 24 de Dezembro de 1988 as “rádios pirata” nessa altura já denominadas por “rádios livres” terminavam as suas emissões regulares e terminava também um ciclo importante na vida de quem deu, como é vox populi, “o corpo ao manifesto”. A partir dessa data assistiu-se ao silenciamento do espectro radioeléctrico como tinha sido conhecido e vivido nos anos anteriores. A partir dessa data nada seria como anteriormente.
Foram muitos os momentos dignos de registo ao longo das emissões das rádios pirata, foram muitos e emotivos os momentos que marcaram o desaparecimento das rádios livres. Deixamos aqui a memória das palavras proferidas por Fernando Alves aos microfones da TSF aquando do encerramento das emissões regulares desta emissora.
“Amanhã vai doer mais.
Agora, ainda não demos por nada.
Temos o corpo quente da pancada.
Agora erguemos os copos e o espanto todo.
Agora não dói.
Agora, ainda não sabemos que dói.
É certo: o amor da rádio nunca acaba.
Afastai-vos da lepra que este silêncio traz.
De quarentena companheiros.
Que aos outros, aos que sobram, este silencio também pesa.
Escutemos o silêncio das vozes que sobram.
Sussurrante nostalgia do que virá.
Voltaremos à antena numa inesperada manhã, para dizer de novo: O amor da rádio nunca acaba!
Erguemos pois os copos e os beijos.
Uma manhã destas, surpreenderemos os espantalhos do FM.
Amada rádio, até já”.
Seguimos as palavras do mestre, escutámos o silêncio das vozes que sobraram, sussurrámos timidamente a nostalgia que veio. Mas sempre tivemos a convicção de que a Amadora ia voltar a ter o que era seu por direito e sempre dissemos “Voltaremos à antena numa inesperada manhã, para dizer de novo: O amor da rádio nunca acaba!” e sabemos que vamos ter a capacidade, a vontade e a força para devolver à Amadora um serviço importante e vital. “Uma manhã destas, surpreenderemos os espantalhos do FM. Amada rádio, até já”.
Foram muitos os momentos dignos de registo ao longo das emissões das rádios pirata, foram muitos e emotivos os momentos que marcaram o desaparecimento das rádios livres. Deixamos aqui a memória das palavras proferidas por Fernando Alves aos microfones da TSF aquando do encerramento das emissões regulares desta emissora.
“Amanhã vai doer mais.
Agora, ainda não demos por nada.
Temos o corpo quente da pancada.
Agora erguemos os copos e o espanto todo.
Agora não dói.
Agora, ainda não sabemos que dói.
É certo: o amor da rádio nunca acaba.
Afastai-vos da lepra que este silêncio traz.
De quarentena companheiros.
Que aos outros, aos que sobram, este silencio também pesa.
Escutemos o silêncio das vozes que sobram.
Sussurrante nostalgia do que virá.
Voltaremos à antena numa inesperada manhã, para dizer de novo: O amor da rádio nunca acaba!
Erguemos pois os copos e os beijos.
Uma manhã destas, surpreenderemos os espantalhos do FM.
Amada rádio, até já”.
Seguimos as palavras do mestre, escutámos o silêncio das vozes que sobraram, sussurrámos timidamente a nostalgia que veio. Mas sempre tivemos a convicção de que a Amadora ia voltar a ter o que era seu por direito e sempre dissemos “Voltaremos à antena numa inesperada manhã, para dizer de novo: O amor da rádio nunca acaba!” e sabemos que vamos ter a capacidade, a vontade e a força para devolver à Amadora um serviço importante e vital. “Uma manhã destas, surpreenderemos os espantalhos do FM. Amada rádio, até já”.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O Renascer dum sonho!
Já muito se falou, já muito se recordou, já muito se sonhou. Falar, recordar e sonhar é bom e dá sabor á vida, mas chega o momento em que o sonho deve ser transformado em objectivos, a recordação em experiência feita e o falar numa sã troca de ideias que impulsionem os projectos.
Pois bem chegou o momento de fazer, chegou o momento de tornar de novo o sonho em realidade e chegou o momento de voltar a ter um papel na história da Amadora, história que se constrói no dia a dia, no contacto com a população, com as autoridades e com as colectividades locais. O desafio tinha sido lançado, se bem se recordam, no almoço que juntou duas décadas passadas a RRA, mais que a RRA juntou quem a fazia e quem garantia que fosse uma realidade.
Assumindo uma expressão muito em voga actualmente "recato", não é possível neste momento levantar mais a ponta do véu, apenas quero partilhar convosco que tal como uma nova vida, esta ideia e este desafio foi lançado á 7 meses, está pois na recta final da gestação e vai nascer dentro de 2 meses.
A partir deste momento, respeitando o famoso recato que nos é essencial para garantir o sucesso deste projecto, contamos com a vossa disponibilidade e com o vosso apoio para que este "parto" seja natural e traga á vida a tão desejada criança. Vamos a par e passo divulgando o que for possível divulgar e vamos também pedir o vosso envolvimento e empenho.
Um abraço.
Pois bem chegou o momento de fazer, chegou o momento de tornar de novo o sonho em realidade e chegou o momento de voltar a ter um papel na história da Amadora, história que se constrói no dia a dia, no contacto com a população, com as autoridades e com as colectividades locais. O desafio tinha sido lançado, se bem se recordam, no almoço que juntou duas décadas passadas a RRA, mais que a RRA juntou quem a fazia e quem garantia que fosse uma realidade.
Assumindo uma expressão muito em voga actualmente "recato", não é possível neste momento levantar mais a ponta do véu, apenas quero partilhar convosco que tal como uma nova vida, esta ideia e este desafio foi lançado á 7 meses, está pois na recta final da gestação e vai nascer dentro de 2 meses.
A partir deste momento, respeitando o famoso recato que nos é essencial para garantir o sucesso deste projecto, contamos com a vossa disponibilidade e com o vosso apoio para que este "parto" seja natural e traga á vida a tão desejada criança. Vamos a par e passo divulgando o que for possível divulgar e vamos também pedir o vosso envolvimento e empenho.
Um abraço.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Lei da Rádio
A prenda no sapatinho para a Rádio foi a Lei 54/2010, publicada a 24 de Dezembro que podem consultar AQUI.
Um bom ano de 2011!
Um bom ano de 2011!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
As rádios locais hoje em dia.
Dias atrás iniciava a Paula um fórum de discussão na página do FB que tinha como pano de fundo um programa que ela tinha ouvido. A Paula iniciava desta forma as hostilidades:
"Hoje na Antena 3 - Prova Oral com António Alvim e Jorge Alexandre Lopes (confesso que esqueci os restantes nomes) falaram em Rádios locais, da pouca visibilidade das actuais e acham estranho que quem seja de um determinado local prefira uma Rádio Nacional em detrimento da Rádio da sua região. A participação de um dos ouvintes foi exemplo disso. Nos anos '80 tempo da nossa frequência em FM 98.7 MHZ, Rádio Regional da Amadora, como era?"
Ora bem, o tema merece realmente discussão. No tempo da RRA o panorama não era exactamente descrito no texto supra. Na realidade os indicies de audiência e a forma como a população participava e acarinhava a "sua" rádio era sem dúvida uma motivação e orgulho.
Como é óbvio reporto-me à RRA mas esta situação era extensível às demais emissoras locais que ao tempo existiam, aliás, embora ouvintes fieis existissem, ouvintes que apenas escutavam a rádio local da sua eleição, também se assistia a um zapping entre as estações locais.
Sou sempre muito critico quando se afirma que noutros tempos as coisas eram de uma forma e que agora já não o são, posso estar errado, mas em minha opinião o que eventualmente falta hoje em dia a essas emissoras que não conseguem conquistar audiências é a entrega, a paixão, a dedicação e a motivação para servir uma comunidade.
Acredito que o espaço das rádios locais continua a existir e não deve desaparecer, lamentavelmente a legislação que previa a sua existência foi totalmente desvirtuada, tendo-se assistido ao vingar de interesses económicos que foram comprando frequências matando as rádios locais e transformando-as na sua maioria em parte integrante de rádios nacionais. Tudo isto aconteceu nas barbas da entidade reguladora sem que esta, ao que julgo por falta de legislação que a apoiasse, pudesse fazer algo para evitar este genocídio radiofónico.
Termino reforçando o que já disse, não é de todo verdade que não exista espaço e/ou interesse por parte das populações no que respeita às rádios locais, basta ver o que acontece com algumas a servir o interior norte do País. Faltará trazer de novo à luz o espírito da lei que no final da década de 80 legalizou e atribuiu licenças de radiodifusão às emissoras locais.
Quem sabe se, uma vez mais, como há 20 anos devemos dar o passo e colocar-nos na linha da frente para que o espírito da lei e o objectivo com que foi criada seja de novo encontrado.
Convido-vos a participar nesta discussão, discussão que queremos acesa e participada para que possamos, reunindo as opiniões e as ideias de todos encontrar a forma correcta de actuar e contribuir para inverter esta tendência.
Um abraço a todos.
Quem sabe se, uma vez mais, como há 20 anos devemos dar o passo e colocar-nos na linha da frente para que o espírito da lei e o objectivo com que foi criada seja de novo encontrado.
Convido-vos a participar nesta discussão, discussão que queremos acesa e participada para que possamos, reunindo as opiniões e as ideias de todos encontrar a forma correcta de actuar e contribuir para inverter esta tendência.
Um abraço a todos.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
E ainda ... o brinde de baptismo do projecto!
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